quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Em Sintra - debate

Em Sintra é SIM - na imprensa II


Plataforma Em Sintra É SIM apresenta-se amanhã

"A Plataforma cidadã Em Sintra é SIM é constituída por Mulheres e Homens provenientes de diferentes quadrantes sociais, culturais, políticos e profissionais do Município de Sintra. Enquanto movimento cívico, apoia a alteração da actual lei e apela ao voto SIM no referendo de 11 de Fevereiro, convidando todas as cidadãs e todos os cidadãos que residem, estudam ou trabalham no Município a implicarem-se na campanha pelo SIM, ampliando este movimento.

No dia 1 de Fevereiro, quinta feira, pelas 11:30h, na Casa do Teatro de Sintra, Rua Veiga da Cunha, 20, em Sintra, será apresentado o Manifesto da Plataforma, subscrito, até ao momento, por mais de uma centena de pessoas, bem como um conjunto de acções a desenvolver."

in Sintra Vox
ler na íntegra aqui

Em Sintra é SIM - na imprensa

“Em Sintra é Sim” apresenta-se à população
29/1/2007

"No final do Grande Prémio “Fim da Europa” o Cidade VIVA teve acesso a um panfleto distribuído aos participantes e assistentes de uma nova plataforma apoiante do voto Sim no referendo à Interrupção Voluntária da Gravidez a 11 de Fevereiro, designada por “Em Sintra é Sim”.

(...)

O Cidade VIVA teve conhecimento de que o manifesto deste novo movimento será apresentado nos próximos dias, sendo que para mais informações e contactos foi divulgado o email sintra.sim@gmail.com."

in Cidade Viva,
ler na íntegra aqui

O SIM de Sintra II


IVG - um direito de cidadania


Considero que a Interrupção Voluntária da Gravidez é um direito de cidadania da mulher num Estado democrático. A mulher não pode ser forçada à maternidade numa democracia. Uma mulher que não deseja ser mãe, será boa mãe se for obrigada a ter o seu filho? Uma mulher que não quer ser mãe não tem legitimidade para decidir não o ser, mas tem que encontrar condições interiores para criar a criança que não deseja?

A maternidade é um privilégio, um tempo e um espaço maravilhosos para as mulheres que os vivem por opção, não por obrigação. Não tem que ser, nem pode ser, uma fatalidade da condição de ser mulher. Tem de ser um desejo, uma vontade firme, para que a maternidade seja responsável. Só assim a mulher, como o homem, pode viver uma sexualidade plena, livre de preconceitos e de tabus. Por outro lado, por uma questão de saúde pública das mulheres que recorrem ao aborto clandestino e por razões sociais, defendo o sim no referendo de 11 de Fevereiro.
(...)

Céu Ribeiro, professora e dirigente associativa,
Subscritora do Manifesto "Em Sintra é SIM"
no Alvor de Sintra (clique para versão inegral)

O SIM de Sintra

Pelo "Sim" à Paz

Admitir a possibilidade de permitir legalmente através do serviço nacional de saúde, o recurso à interrupção voluntária da gravidez - nas condições em que é submetido a referendo - não é apelar ao seu uso como método anticonceptivo, nem como uma forma da mulher se livrar de um problema, nem tão pouco constitui a admissão da moralidade ou legalização do aborto.
(...)

Ao mudar o actual sistema, que se promova uma maior punição das situações favorecimento ao “aborto” fora do quadro legal e se sancione de forma exemplar quem usa o desespero para enriquecer.

Sem dogmas, nem tibiezas, com respeito pelos valores, princípios e crenças de cada um, entendo que é tempo de trazer um pouco mais de paz à sociedade portuguesa. Por isso, voto “sim”.

António Rodrigues,
Líder de bancada da Coligação Mais Sintra e subscritor do Manifesto "Em Sintra é SIM"
no Alvor de Sintra (clique para a versão integral)

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

O SIM Católico

"Creio que é compatível o voto na despenalização e ser – por pensamentos, palavras e obras – pela cultura da vida em todas as circunstâncias e contra o aborto. O "sim" à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, dentro das dez semanas, é contra o sofrimento das mulheres redobrado com a sua criminalização. Não pode ser confundido com a apologia da cultura da morte, da cultura do aborto, embora haja sempre doidos e doidas para tudo.

Eu, agora, competente me confesso para afirmar: quando, em Portugal, o aborto for obrigatório, abandono o país. Nem mais, nem menos."

Frei Bento Domingues

O Sim de Esquerda II

"A lei actual não respeita a mulher que toma a decisão, sempre difícil, de interromper a gravidez.
A despenalização da IGV nas primeiras 10 semanas de gravidez dará à mulher a possibilidade de ter apoio médico antes de tomar uma decisão, de procurar conselho e decidir em consciência e não por medo. Cada mulher, cada família deverá ser respeitada nas suas escolhas e convicções, num quadro comum de convivência.
A penalização não é solução.
E por isso apelo ao voto sim no referendo."

Leonor Coutinho

O SIM de Direita II

"Mas a vida não está em causa. Quando se penaliza está-se a empurrar para o aborto clandestino que muitas vezes já é uma dupla morte. Para já não falar de problemas de infanticídio relacionados com esta questão. Nós não estamos a discutir nem a vida nem a morte. Recuso-me a discutir o problema nesses termos. O que está em causa é saber se uma mulher que comete aborto deve ser punida com pena de prisão."

Paula Teixeira da Cruz,
DN 20 Jan.

O SIM de Esquerda

"Votar Sim significa mudar a lei, significa a recusa de que as mulheres possam ser julgadas e condenadas; significa acabar com a clandestinidade e integrar as mulheres no Serviço Nacional de Saúde, que as protege em caso de aborto e as integra no planeamento familiar e contracepção; significa respeitar as convicções de cada pessoa: as que discordam do aborto não são obrigadas a abortar e as que precisam de o fazer podem fazê-lo em condições de dignidade e de saúde."

Andrea Peniche

O SIM de Direita

"A interrupção voluntária da gravidez é a última das últimas opções. Ninguém a faz por prazer. Seria a negação da mulher enquanto ser humano, da maternidade em si e da magia do estado de gravidez, que é o expoente máximo da feminilidade."
Somos, lembra, o segundo país da União Europeia com maior taxa de gravidez na adolescência. A despenalização proposta pelo "sim" pretende que o aborto se torne "cada vez mais raro e seguro"

"Sou católica praticante, estou casada há 30 anos com o mesmo homem, a minha mãe é ministra da comunhão, nunca fiz um aborto nem seria capaz de o fazer." Já em 1998, ainda não fora eleita deputada, votou no "sim".

Ana Manso,Deputada do PSD
(Público, 28 Jan.)

O SIM Jurídico

"Entende a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas que o modo como tem vindo a ser punido o Aborto é um absurdo e um fracasso, e se reduz a uma pura declaração formal e dogmática do Aborto como crime."

in Manifesto sobre a Disciplina Legal do Aborto, da Associação Portuguesa das Mulheres Juristas