sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

mais subscrições para a plataforma

Anabela Almeida, Professora, António Paulos, Empresário, Joana Matos, Cenógrafa/Figurinista, Jorge Lopes, Professor, Luísa Carreira, Doméstica, Pedro Ramalho, Empresário, Autarca em S. Pedro pelo BE, Noémia Carreira, Estudante, Nuno Miguel Lopes, Engenheiro Informático, Autarca no Monte Abraão pelo PS, Rita Sofia Lopes, Professora, Salomé Jardim, Advogada, Sandra Barbosa, Professora, Susana Rosa, Advogada,

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Uma questão de consciência

"(...)O aborto clandestino é um flagelo social que continua a matar, pelo que a defesa da vida não se pode resumir ao feto.

Não vale a pena atirar a trágica realidade para debaixo do tapete, em nome de altos princípios que não têm eco no dia-a-dia.

A desvalorização das consequências criminosas do aborto clandestino já dura há demasiados anos.

Não é sustentável permanecer insensível à realidade em nome da defesa de princípios que não são aplicados na prática.

Enquanto uma mulher correr o risco de ser condenada e de morrer por abortar, a defesa da vida não passa de um slogan vazio.(...)"

Rui Costa Pinto, versão integral na Visão Online

SIM sem confusão

(...) o referendo, como tem sido dito até à exaustão, é apenas sobre a despenalização e apenas em certas circunstâncias. Ninguém pretende uma promoção do aborto. É má-fé sugerir o contrário. Mesmo que o "não" ganhasse por cem por cento no dia 11 não haveria por isso um aborto a menos do que há hoje. O "não" no referendo não é um "não ao aborto".
(...)

A quarta confusão é sobre "o estabelecimento de saúde legalmente autorizado". (...) o "não" ao aborto no hospital é o "sim" ao aborto em casa da vizinha, no vão de escada ou num estabelecimento de saúde sem condições médicas e sociais, sem consentimento informado e sem propor alternativas ao aborto.
(...)

Uma consulta para aborto no hospital pode ser a oportunidade para propor a contracepção a mulheres que não a utilizavam, pode permitir explicar que é possível levar a gravidez a termo e entregar um bebé para adopção, pode ajudar as mulheres a escolher o que verdadeiramente querem, e a apoiá-las nessa escolha. Nada disso acontecerá no mundo do aborto clandestino, que o "não" perpetuaria.

Vítor Malheiros, ontem no Público
Disponível na íntegra aqui

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Sintra é SIM no Correio da Cidade de Fevereiro


já está na rua o número de FEvereira da edição de Mem Martins do Correio da Cidade, com uma noticia do lançamento da Plataforma Em Sintra é SIM.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Actividades

No fim de semana que passou, a plataforma Em Sintra é SIM esteve em actividade, tendo sido distribuidos masi de 4 mil folhetos de diferentes movimentos e da plataforma, em 3 iniciativas distintas, em Mem Martins (sábado de manhã) Cacém (sábado à tarde) e Sintra (Domingo à tarde).

Nos próximos dias temos mais actividades previstas, gostariamosde poder contar com a colaboração de todos e todas.

3ª feira, dia 6

Distribuição de Panfletos
7:30-8:45h
Estaçoes da Portela, Mem Martins e Mercês
Encontro Junto às Bilheteiras

4ª feira, dia 7
Distribuição de Panfletos
17:30-19h
Estações de rio de Mouro, Cacem, Barcarena, Monte Abraão e Queluz
Encontro Junto às Bilheteiras

Distribuição de panfletos no Jogo de Basket do Queluz
19:30 à porta do pavilhão.

6ª feira, dia 9
Passeata em Queluz.
17:30h. Encontro na estação de Queluz Belas, junto à Bucha

Grande Jantar de Encerramento de campanha
juntando gente de todos os movimentos.
19:30h
Estufa Fria (a confirtmar) informações e reservas para 969891047

sábado, 3 de fevereiro de 2007

No DN de Sábado

Nesta notícia do DN de sábado (não está on-line), faz-se referência ao Posição do Presidente da CMS e à plataforma em Sintra é SIM

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

DEBATE no CACÉM


mais subscrições para a plataforma

Andreia Bento, Professora, Carlos Manuel Duarte, Funcionário dos CTT, Deputado Municipal da Coligação Mais Sintra, Eduardo Leite, arquivista, Fernanda Morais, Assitente administrativa, Gonçalo Forte, técnico informático, Hugo Pato, Técnico de Ambulância de Emergência, Músico, Julia Rebocho, Consultora de Formação, Luis Patricio, Vereadora da CM Sintra pela Coligação Mais Sintra, Paulo Freitas, Assistente Social, Piedade Mendes, gestora, Deputada Municipal do PS, Renato Rosa, funcionário público, Sofia Correia, team manager, Susana Rebocho, Directora de Marketing,

Actividades de Campanha - junte-se a nós

Actividades de campanha deste fim de semana

Para lá das actividades de difusão dos materiais de campanha que estão a ser organizadas pelos movimentos, a plataforma EM SINTRA É SIM organiza as seguintes iniciativas:


Sábado

10h - Distribuição no mercado de Fanares, Mem Martins

14h – Arruada no Cacem, encontro na bomba da BP no cimo da Avenida dos Bons Amigos

16h – Debate entre Sim e Não organizado pela Assembleia Municipal – Auditório António Silva


DOMINGO

15h – distribuição na volta do Duche, em Sintra (encontro junto à CM Sintra)


TERÇA FEIRA

Distribuição em todas as estações de comboio – hora a combinar

Projecção do filme “como um barco na noite” hora e local a confirmar


Para participar: sintra.sim@gmail.com ou apareça simplesmente!

E continuamos a crescer...

António Monteiro, Gestor, Bruno Ribeiro Tavares, Estudante e Deputado da Assembleia Municipal de Sintra, Carlos M. S. Pinto, arquitecto, Vogal da Comissão Política do PSD/Sintra, Helena Santos de Castro, Professora, Maria de Fátima Tavares Monteiro, Analista Clínica, Pedro Tavares Monteiro, Economista, Philip Baverstock, Jurista
Rita Correia, licenciada em Antropologia e funcionária forense, Susana Ramos, Professora Universitária e Vereadora da Câmara Municipal de Sintra

Em actualização...

Em Sintra é SIM

Nos blogues pelo SIM:

Movimento Voto SIM

Eu Voto SIM

Em Sintra é SIM - mais imprensa

Após a apresentação de ontem, Em Sintra é SIM continua a ser notícia na imprensa.

Notícia no SintraVox

Alvor de Sintra com "bloco de notícias" Em Sintra é SIM

Notícia do Cidade Viva

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Fotos da Conferência de Imprensa


Apresentação da Plataforma "Em Sintra é SIM",
na Casa de Teatro de Sintra


Logotipo da Plataforma "Em Sintra é SIM"


Apoiantes e público na apresentação

Subscrevem o Manifesto Em Sintra É SIM


Adriano Filipe, Presidente da JF de S. Martinho pelo PS, Alexandra Carreira, Jornalista, Alexandre Abaladas, Antropólogo, Alexandre Reina, Produtor, Ana Couto, Deputada do PS na AR, Ana Cristina Carvalho, Engenheira do Ambiente, Ana Cristina Gregório, Estudante, Ana Cristina Vicente, Engenheira Geógrafa, Ana Filipa, Instrutora de Fitness, Ana Nascimento, estudante, Ana Queiroz do Vale, Arquitecta, Deputado do PS na Assembleia Municipal, Ana Rebelo Marques, Doutoranda em Biologia, Ana Rita Simões, Estudante, Ana Silva, Formadora, Ana Sofia Estêvão, Professora, André Beja, Enfermeiro, Deputado Municipal do BE, André Seixas, Desenhador e Arbitro de Futebol, Ângela Rato, Estudante, António Rodrigues, Jurista, Deputado Municipal da Coligação Mais Sintra, Armandina Fernandes, Administrativa, Arons de Carvalho, Deputado do PS na AR, Bastos Nunes, Mestre de Judo, Bernardo Sousa Macedo, Estudante, Bruno Pereira, estudante, Bruno Tavares, Deputado Municipal do PS, Cândida Ganhão, Professora, Carla Luís, Jurista, Carla Henriques, Antropóloga, Deputada Municipal do BE, Carla Sofia, Team Leader, Carlos Casimiro, Arquitecto, Carlos Carujo, Professor, Autarca do BE em Queluz, Carlos Sequeira, Advogado, Carlos Cerqueira, Engenheiro, Autarca do BE em Monte Abraão, Carlos Galrão, Engenheiro, Carlos Silva, Ajudante de Despachante, Carlos Vargas, Economista, Catarina Beja, Educadora Social e Dirigente Associativa, Catarina Duarte, Jornalista, Catarina Santos, Técnica de Classificação Documental, Cátia Luís, Estudante, Cátia Pereira, Técnica de Serviço Social, Céu Ribeiro, professora, dirigente associativa, Clara Maia Lopes, Secretária, Clara Rocha, Professora, Autarca do BE em Mem Martins, Cláudia Amaral, Eng. Electrotécnica/Comercial, Cláudia Raposo, Estudante, Cristina Fernandes, trabalhadora estudante, David Fernandes, Maquinista, Dinis Custódio Evangelista, Reformado, Domingos Quintas, Vereador do PS na C.M. Sintra, Edite Estrela, Deputada Europeia pelo PS, Eduardo Castro, Professor, Elisabete Pereira dos Santos, Bancária, Elsa Marques, Produtora de eventos, Eugénia Barreiros, Professora, Fátima Campos, Presidente da Junta de Fregueisa de Monte Abraão pelo PS, Fernando Figueira, Metalúrgico, Autarca do BE em Mem Martins, Fernando Ricardo Leitão, Estudante, Fernando Seara, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Filipa Gonçalves, Estudante, Flora Silva, Animadora Sócio-cultural, Dirigente Associativa, Francisco Gomes, professor, Gertrudes Brás dos Santos, Professora, Gisela Fernandes, Estudante, Gonçalo Sá Forte, Técnico Informático, Graça Ramalho, Funcionária Pública, Guilherme Dias, Autarca em Belas do PS, Guilherme Leite, Actor, Helena Carmo, Administrativa, Henrique Duarte, Professor Universitário, Homero Nascimento, foi da Presidente da FAP Sintra, Hugo Evangelista, Doutorando em Biologia, Músico, Ilda Gomes, Professora, Inês Sequeira, Advogada, Inês Veríssimo, Monitora no Centro da Ciência Viva, Iolanda Silva, Reformada, Isabel Duarte, Professora, autarca do BE em Sta Maria e S. Miguel, Isabel Espadeiro, Administrativa, Isabel Marques, Professora, Isilda Silva, Professora, Joana Forjaz, gestora de eventos, João Calhau, Estudante, João de Melo Alvim, Director da Companhia de Teatro de Sintra, Professor, João Couvaneiro, Professor, João Bernardes, Engenheiro, João Gregório, Estudante, João Pereira, Estudante, João Rodil, Escritor, João Rodrigues, Autarca do BE em Belas, João Soares, Vereador do PS na CM Sintra, deputado, João Silva, Professor, Jorge Cardoso, Designer, Jorge Coelho, Economista, Dirigente do PS, Jorge Baía, Fiel de Armazém, Jorge Fernandes, Presidente Rádio Táxis de Sintra, Jorge Silva (Juca), Litografo, dirigente Associativo, Autarca do BE em Rio de Mouro, José Eduardo Arruda, Dirigente Associativo, José Elias, Presidente da Junta de Freguesia de Casal de Cambra, Professor, José Marques, Estudante, José Soares Ferreira, Consultor, Gestor de Empresas, Leonidia Cunha, Professora, Lina Andrez, Presidente da Junta de Freguesia de Montelavar, Laura Coutinho, Enfermeira, professora universitária, Lénia Rufino, Executiva de contas, Liliana Jacinto, Estudante, Liliana Silva, estudante, Luís Fraquesa, Estudante, Luzia Rosa, Funcionária Pública, Mafalda Henriques, Assistente Social, Manuel Mealha, operador de Câmara, dirigente associativo, Marco António Coelho, Gestor, Marco Martin, Produtor de Espectáculos, Margarida Costa, Ergonomista, Margarida Paulos, Professora, Autarca do PS em S. Pedro, Maria Almira Medina, Escritora, Professora, Maria Adelaide Luís, Doméstica, Maria Antónia Elias, Administrativa, Maria Augusta Sequeira, Professora, Maria Inês Leitão, Psicóloga, Maria João Rodil, Produtora, Maria José Ferreira, Pintora, Maria Odete Duarte, técnica de Serviço Social aposentada, Mário Laginha, Pianista, Marta Bernardes, Mestranda em Biologia, Mauro Costa, Informático, Miguel Barreiros, Engenheiro Electrotécnico, Miguel Morais, Estudante, Miguel Portas, Deputado Europeu e Deputado Municipal do BE, Miguel Portelinha, Presidente da JF de S. João das Lampas pelo PS, Professor, Mónica Jacinto, Auditora, Nuno Frade, Licenciado em Ciência Política, Nuno Pinto, Actor Paula Cristina Costa, Estudante, Paulo Basto, Designer, Paulo Larrouy, Mestre em Relações Internacionais, Paulo Parracho, jornalista, Pedro André Rodrigues, Empresário, Pedro Mendes, Engenheiro Informático, Pedro Rodil, Estudante, Piedade Mendes, Deputada Municipal do PS e Gestora, Rosa da Silva Freire, Manicura, Rosa Maria Soares Pereira, Reformada, Rita Cachado Antropóloga, Rita Sá, Artista Plástica, Rui Braz, Produtor de Espectáculos, Rui Curica, Professor, Deputado Municipal da Coligação Mais Sintra, Rui Jacinto, Estudante, Rui Mário, director artístico do Teatro Tapa Furos, Rui Pereira, Vereador do PS na CM Sintra, Rui Vieira, deputado do PS na AR, Samuel Saraiva, Actor, Sandra Paixão Nunes, Nutricionista, Sónia Fiúza, Psicóloga Organizacional, Sónia Vespeira de Almeida, Antropóloga, Sérgio Ramos, Designer Equipamento, Sílvia Silva, Auxiliar de Acção Educativa, Susana Ramos, vereadora do PS e psicóloga, Tânia Miranda, funcionária pública, Telma Ribeiro Leitão, Vogal da Junta de Freguesia de Queluz, Teodósio Alcobia, Electricista, Autarca do BE em Agualva, Teresa Sousa, Trabalhadora/estudante, Valdemar Reis, Sociólogo, Vanessa Freitas, Estudante, Vasco Silva, Estudante de Informática, Vítor de Sousa, Actor

Junte-se a nós: sintra.sim@gmail.com

Em Sintra é SIM - na imprensa V


“Em Sintra é SIM”: movimento de cidadãos divulga manifesto
- 1/2/2007

A nova plataforma “Em Sintra é Sim” apresentou hoje o seu manifesto na Casa de Teatro de Sintra, que se encheu de subscritores para apelar à votação pelo Sim no referendo do próximo dia 11.

Com a leitura do documento, os representantes do movimento que se encontravam na mesa, entre os quais João Soares, vereador do PS na câmara de Sintra, André Beja, enfermeiro e deputado municipal do Bloco de Esquerda e Céu Ribeiro, professora e dirigente associativa, iniciaram assim as várias actividades programadas para “dar um sinal claro pelo Sim naquele que é um dos concelhos populosos do país”.
(...)
A apresentação contou também com um depoimento da presidente da Junta de Freguesia de Monte Abraão, Fátima Campos, que quis dar o seu contributo afirmando que “mudei o meu sentido de voto”, devido principalmente à “humilhação que as mulheres sofrem quando são levadas a tribunal” e porque “em Monte Abraão há pessoas que o fazem [aborto] nas piores condições”.

A plataforma pelo Sim, que os responsáveis quiseram frisar como “constituída por mulheres e homens provenientes de diferentes quadrantes sociais, culturais, políticos e profissionais do Município de Sintra”, começou já a fazer a distribuição de uma versão reduzida do manifesto no final da corrida “Fim da Europa”, conforme noticiado pelo Cidade VIVA, e no jogo de ontem do Queluz-Sintra Património Mundial contra o Lusitânia.

Em jeito de despedida, André Beja afirmou que “estaremos por cá para que no dia 11 haja uma grande votação e uma grande votação pelo Sim”.

Ler na íntegra no Cidade Viva

Lançamento da Plataforma - Alvor de Sintra

Referendo: Plataforma “Em Sintra é SIM” reivindica “grande votação no “Sim”

A Plataforma Cidadã “Em Sintra é SIM” fez hoje a sua apresentação pública na Casa de Teatro de Sintra, através da leitura do Manifesto Concelhio favorável à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, mostrando-se “confiante numa grande votação e uma grande votação no sim”.

( Quinta-feira, 1 de Fevereiro de 2007 )


Apresentado por Céu Ribeiro, o Manifesto Concelhio pelo “Sim” no Referendo sobre a Intervenção Voluntária da Gravidez, apresenta-se “favorável à despenalização da interrupção voluntária da gravidez realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado”.

Sublinhando que “o aborto não é um meio contraceptivo”, motivo pelo qual não o “encoraja”, a Plataforma Cidadã “Em Sintra é SIM” afirma que “a criminalização actualmente em vigor cria um campo adequado para que a sua prática clandestina se desenvolva, continuando a provocar sofrimento, infertilidade e morte das mulheres”.
(...)
O deputado municipal do BE, André Beja, um dos signatários deste Manifesto, afirmou que, até à data, subscrevem o Manifesto “Em Sintra é SIM” 162 pessoas, das “mais variadas proveniências geográficas, políticas e sociais do concelho”, estando a lista aberta para a inclusão de quem queira juntar-se.

Leia na íntegra no site do Alvor de Sintra

Manifesto Concelhio pelo SIM no Referendo Sobre a IVG

Em Sintra é SIM

A Plataforma Cidadã Em Sintra é SIM surge em virtude da realização do referendo do próximo dia 11 de Fevereiro, manifestando-se favorável à despenalização da interrupção voluntária da gravidez realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.

Contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde e do Parlamento Europeu, a lei portuguesa mantém a criminalização das mulheres que recorrem ao aborto, promovendo a sua perseguição judicial e a devassa da sua vida privada. A memória dos julgamentos da Maia, Aveiro, Setúbal e Lisboa é a prova de que manter a actual lei significa não ter sensibilidade social para esta questão, bem como o perpetuar de uma forma desumana de enfrentar aquele que é um grave problema de Saúde Pública.

O aborto não é um meio contraceptivo e não o encorajamos. Mas a criminalização actualmente em vigor cria um campo adequado para que a sua pratica clandestina se desenvolva, continuando a provocar sofrimento, infertilidade e morte das mulheres.

No nosso país há factores afectivos e culturais que, em largos sectores da sociedade, impedem um uso esclarecido e consciente dos meios contraceptivos, agravado pelo défice de planeamento familiar e pela ausência de educação sexual nas escolas. Por outro lado, está estabelecido com rigor científico que não há contracepção totalmente eficaz e à prova de erros e que, por isso, uma gravidez não desejada pode sempre ocorrer.

A actual legislação sobre a IVG conduz compulsivamente milhares de mulheres para a prática clandestina do aborto (cerca de 18 mil só no ano de 2005), realizado sem qualquer acompanhamento que previna o aparecimento de complicações e incentive, à posteriori, uma contracepção mais efectiva.

Das consequências do aborto clandestino em Portugal, apenas se conhecem alguns indícios: em 2002, a Direcção Geral de Saúde registou 11 089 internamentos por aborto, dos quais só 675 foram realizados no quadro da lei actual. Em 2003, o aborto clandestino levou uma média de três mulheres por dia aos hospitais. Esta é a face visível de uma realidade que tem custos sociais muito significativos, tendo de ser encarada de forma pragmática e decidida.

Um estudo recentemente da Associação para o Planeamento da Família, mostra que cerca de 14,5% das mulheres Portuguesas com idades entre os 18 e os 49 anos, já recorreram à Interrupção Voluntária da Gravidez e que 72,7% destas o fizeram até às 10 semanas. Ao reforço do Planeamento Familiar e dos incentivos de apoio à família é importante acrescentar a legalização da IVG a pedido da mulher nas primeiras dez semanas, garantindo uma escolha legal e em segurança e com acompanhamento.

A Plataforma cidadã Em Sintra é SIM é constituída por Mulheres e Homens provenientes de diferentes quadrantes sociais, culturais, políticos e profissionais do Município de Sintra. Enquanto movimento cívico, apoia a alteração da actual lei e apela ao voto SIM no referendo de 11 de Fevereiro, convidando todas as cidadãs e todos os cidadãos que residem, estudam ou trabalham no Município a implicarem-se na campanha pelo SIM, ampliando este movimento.


Subscreva esta declaração: sintra.sim@gmail.com

Apresentação - Conferência de Imprensa


Hoje, 1 de Fevereiro, pelas 11h30, na Casa de Teatro de Sintra (Rua Veiga da Cunha, 20, em Sintra).
Apresentação da Plataforma, manifesto concelhio e lista de apoiantes.

Não falte, divulgue, junte-se a nós!
Todos juntos não somos demais.



(Clique aqui para ver a localização da Casa de Teatro de Sintra.)

Em Sintra é SIM - na imprensa IV

Manifesto pelo Sim é apresentado amanhã em Sintra - 31/1/2007

A plataforma “Em Sintra é SIM”, constituída por mulheres e homens provenientes de diferentes quadrantes sociais, culturais, políticos e profissionais do Município de Sintra, apresenta amanhã o seu Manifesto na Casa do Teatro de Sintra, pelas 11h30.

De acordo com a informação enviada para a redacção do Cidade VIVA, este manifesto conta até ao momento com a subscrição de cerca de uma centena de pessoas e apresenta todo um conjunto de acções que a plataforma irá levar a cabo até ao dia 11, data do Referendo Nacional sobre a interrupção voluntária da gravidez.

Este movimento “apoia a alteração da actual lei e apela ao voto Sim” e convida todos os cidadãos do município de Sintra a “implicarem-se na campanha pelo Sim”.

Na apresentação do Manifesto estarão presentes alguns dos seus subscritores, entre os quais Ana Couto, deputada do PS, Ana Queiroz do Vale, arquitecta e deputada municipal do PS, André Beja, enfermeiro e deputado municipal do Bloco de Esquerda, Céu Ribeiro, professora e dirigente associativa, Domingos Quintas e João Soares, vereadores do PS na câmara de Sintra, Isabel Duarte, professora, Maria Almira Medina, escritora e professora e Nuno Pinto, actor.

In Cidade Viva (sublinhados nossos)
(ler na íntegra aqui)

Em Sintra é SIM - na imprensa III


Manifesto Concelhio «Em Sintra é SIM» defende “sim” no Referendo

A Plataforma Cidadã “Em Sintra é SIM” surge em virtude da realização do Referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), que se realiza no próximo dia 11 de Fevereiro, manifestando-se “favorável à despenalização da interrupção voluntária da gravidez realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado”.

( Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007 )
Continue a ler no Alvor de Sintra